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História de Itaquera

História, vídeos, imagens e notícias de Itaquera. Um dos maiores e mais antigos bairros da Zona Leste de SP.

Veja a História de Itaquera de completa

História do bairro Itaquera, contada por habitantes e pelo Jornal Notícias de Itaquera

Conheça Itaquera

História do bairro Itaquera, contada pelos habitantes e pelo jornal de Itaquera



Conheça a história de Itaquera, um dos maiores bairros da Zona Leste de São Paulo. 

Veja as notícias de Itaquera e da região AO VIVO

Segundo o trabalho de pesquisa feito por Marco Antonio Stanojev Pereira, Antonio Pacheco Pereira e Valquiria Stanojev Coelho Pereira.
“… O caminho era passar por Penha de França, alcançar São Miguel, passar por Itaquera através da Estrada Geral, atual Rua Padre Gregório Mafra, seguir pela Rua Monsenhor José Rodrigues Seckler, atual Rua Francisco Alarico Bérgamo, chegando na Avenida Pires do Rio."
"Podia escolher em seguir para Leste, alcançando Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e o litoral, ou seguir para Oeste, alcançando o centro de Itaquera e a estação ferroviária, a partir de 6 de novembro de 1875, quando foi inaugurada…"
A aspa inicial é trabalho que retrata Itaquera na sua mais completa pesquisa: “História e estórias do povoamento e gentes de Vila Sant’Ana e Itaquera – 1644, 1820, 1912, 2012 -”, por Marco Antonio Stanojev Pereira, Antonio Pacheco Pereira e Valquiria Stanojev Coelho Pereira, “Itaquerensis Per Dei Gratia” 



Através de suas mais de 600 páginas, os autores trazem informações importantíssimas que versam sobre este que é um dos territórios mais importantes da cidade, quando nos referíamos à própria história de São Paulo, quanto a sua localização e caminhos que levavam inclusive, ao litoral. Aliás, isso contempla toda a região leste, como varemos nas próximas informações contidas nas pesquisas realizadas pelos autores.

POVOAMENTO DE SÃO MIGUEL

Entre os relatos está que o bairro de Itaquera já existia em meados do século XVII, onde a região passou a ser citada como povoamento de São Miguel, no fim do século XVIII, como território da freguesia da Penha, e, por último, como bairro do Distrito de São Miguel Paulista.
Somente pela Lei Estadual número 1756, de 27 de dezembro de 1920, o bairro foi elevado à categoria de Distrito Autônomo, com a criação do Cartório Notarial, pontuam os escritores.

Eles ainda comentam sobre o nome do bairro e descartam a tradução Pedra Dura. “Ita Quer (Pedra Dormir) ou Taquera (Jazigo de Pedra ou Simplesmente Pedras). O vocábulo relativo à palavra Dura em Tupi é Atã. Portanto esta designação está fora de consideração”.
Eles também afirmam que a data comemorativa de fundação de Itaquera está baseada na Carta de Sesmaria com a inscrição “Roça Itaquera”, datada de 1686. “Esta citação está inserida em várias referências modernas, de forma até leviana do ponto de vista histórico, contudo, o fato é que há outras cartas de sesmarias com datas até mesmo mais antigas e, pelos dados em consultas que pudemos obter, a data de povoamento de Itaquera está mais próximo do ano de 1644, segundo a doação de terras por sesmarias dada a Antonio da Cunha de Abreu, segundo a obra de Pedro Taques e Luis Gonzaga da Silva Leme”.

VILA CARMOZINA E COLÔNIA JAPONESA

A “vila Carmozina” e a “Colónia Japonesa” já eram pautas, nas décadas de 20 e 30, pelos jornais “A Verdade – 1926” e “O Suburbano – 1931”. Naquele tempo a região já supria Itaquera dos gêneros necessários, próprios do local, e ainda exportava para as feiras livres da capital o excesso da sua produção.
Também já há relatos neste período de terrenos doados pelo coronel Bento Pires, para a construção do Abrigo da Divina Providência, com escolas, enfermarias, asilos, igreja e edifício oferecido pela Família Pires de Campo, destinado exclusivamente à velhice desamparada, segundo publicado no jornal “A Verdade” em 1926.

Observem a narrativa com escrita original, do jornal “O Suburbano”:

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“…À margem direita da E. de F. C do Brasil, para quem vae ao Rio de Janeiro, de um lado do Rio Jacuí, existiam somente terras da fazenda que pertencia ao Sr. Coriolano Pereira Barreto, e que se estendiam até o bairro do Lageado.
Do outro lado do Rio Jacuí, na mesma margem da Central, existiam apenas terras da fazenda que pertencia à Companhia Commercial Pastoril e Agrícola. E do outro lado da Central do Brasil, terras de Frei Muniz.
Cariolano P. Barreto dividiu uma parte de sua fazenda em lotes de 10.000 metros, vendendo-os à razão de 50 réis o metro, tendo com isso conseguido uma venda rápida a elementos que vieram iniciar o progresso local.
A Companhia Commercial Pastoril e Agrícola, por sua vez, organizou a vila Carmozina numa área de 50 alqueires, mais ou menos, arruando e dividindo em lotes, a prestações, tendo sido também um dos maiores factores de progresso nesta localidade.
Essa Companhia fundou também a Colonia Nipponica, tendo vendido seus terrenos a japonezes.
Essa vila é hoje habitada por brasileiros, allemães, italianos, portuguezes e outros, todos se dedicando à pequena lavoura. E colhem com abundancia tomates, morangos, fructas, ovos, etc., sendo de se admirar que só esta vila, com os seus pequenos agricultores, tenha produzido no anno agrícola 1929-30 a importância de 300 contos de réis.
As habitações, em sua maioria em bom estilo e boa construção, são 1.300. Só na vila Carmozina existem 548 casas. Possuem também muitas chácaras que muito produzem, mas que foi impossível recensear.



VEJA O MAPA DA VILA CARMOSINA DA ÉPOCA

Os recursos de Itaquera podem se contar entre: grupo escolar, collegio, igreja, pharmacia, medico, telephone, armazéns bem sortidos, leiterias, padarias, feira livre aos domingos, e outras, que extenso enumerar. Alugueis baratos e abundancia de fructos e legumes.

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Além do que acima apontamos resumidamente, existem ainda muitas olarias, uma pedreira, sociedades esportivas e recreativas, e outros recursos trazidos pelo progresso, segundo os dados que formos colhendo”.



PARÓQUIA SANT’ANNA

A rica pesquisa do livro traz documentos, fotos e relatos que vinculam a fundação da vila Santa’Anna como primeiro povoamento de Itaquera. Isso em 1820, através da citação de um pouso para viajantes chamado de Casa Pintada. Tem até uma foto da Aquarela de Jean Baptiste Debret, datada de 1827, com a referência do “sítio para descanso de tropeiros, próximo do Córrego Itaquera (Rio Jacu)”.

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“Foi o Coronel Francisco Rodrigues Seckler o fundador da Vila Santana, através de um loteamento iniciado por ele, pela fusão de três glebas de terras contíguas adquiridas por ele em 1912…
…A igreja de Vila Santana foi construída pelo próprio Coronel Seckler e doada a Curia Metropolitana de S. Paulo, em cumprimento de uma promessa feita pelo Coronel e sua mulher Dona Brasília Teixeira Seckler, pelo restabelecimento da saúde de uma de suas filhas, Dona Anna Teixeira Seckler, conhecida como Dona Neca.
No próprio loteamento o Coronel tinha uma olaria e, os tijolos ali fabricados, eram doados aos compradores de terrenos, para construírem suas casas e assim povoarem o local.
Muitos lotes foram doados e devidamente escriturados, e um fato curioso é que encontraram um macaco preso nos ramos de uma árvore e um artista o retratou, publicando o desenho em um jornal da época.
O Dr. José Teixeira Seckler, filho do Coronel, foi casado com Dona Maria Stamato Bergamo Seckler, filha de Francisco Alario Bergamo e dona do laboratório que funcionava em parte da residência do casal, localizado entre a esquina da Av. Pires do Rio com a antiga Rua Monsenhor Jose Rodrigues Seckler, que era irmão do Coronel Seckler, atual Rua Francisco Alarico Bergamo…”

FAMÍLIAS E COMÉRCIOS



Segundo o livro “História e estórias do povoamento e gentes de Vila Sant’Ana e Itaquera” – o interesse na expansão das periferias de São Paulo era estratégico devido a chegada de migrantes de várias regiões do país e imigrantes de diversos países da Europa e Ásia. Desta forma, o desmembramento e venda de lotes era um grande negócio para os proprietários de terras.
Naquela época, a questão do deslocamento das pessoas já era discutida:
“…Um dos problemas era o transporte e o acesso às novas áreas. Neste quesito, Itaquera também foi beneficiada, pois contava com a estação de trem desde 1875, inaugurada inicialmente com o nome de Parada de São Miguel, devido ao fato que esta era a povoação mais próxima, segundo documentos oficiais da Companhia de Estrada de Ferro Central do Brasil.”
A narrativa continua:
“…Assim foi que, nas primeiras décadas do século XX iniciou-se o loteamento de grandes regiões em Itaquera, de um lado as terras de Francisco Rodrigues Seckler e, de outro, as terras que formavam a Fazenda Cagassú, de propriedade da Ordem dos Carmelitas Fluminenses, com sede no Rio de Janeiro, e que depois foi comprada pela Companhia Commercial Pastoril e Agrícola, de propriedade do Coronel Bento Pires de Campos, dando origem ao loteamento da banda Sul de Itaquera, que compreendia a Vila Carmozina e a Colônia Japonesa.”

ESTAÇÃO

A estação foi inaugurada pela Estrada de Ferro do Norte em 6 de novembro de 1875, com o nome de São Miguel, por ser essa a vila mais próxima na época. Antes de 1909 já havia sido renomeada para Itaquera. “…A estação e a linha de trem dividiam Itaquera em duas. O lado de baixo, sentido Roosevelt-Brás, é a parte mais antiga e, do conjunto histórico e arquitetônico que formava a estação de trem, ainda resiste de pé a casa do Chefe da Estação, que foi erguida somente após a construção da estação, por volta de 1924 a 1926.
Na cercania, próximo à estação, se concentrava o forte comércio da região, contando com a Grande Padaria Gaspar, o Cine Itaquera, a serraria, de propriedade da Família Faysano, a sorveteria do alemão Sr. Germano, ponto de encontro dos jovens da região, o açougue do Sr. Barreto, e a barbearia ‘Salão Azul-Imóveis’ do Sr. José Mussolino, onde no mesmo local, tempos depois, foi instalada a padaria ‘Vencedora’.

Na Avenida Pires do Rio, importante rota de ligação entre Itaquera e São Miguel, havia o Bar Snooker, ponto de encontro e de distração dos jovens e adultos da redondeza, a casa do Sr. João Dentista, a lavanderia do japonês Sr. Isamu Tomita e a casa do correio.

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“A ORIGEM DA IGREJA DE N. S. APPARECIDA DE ITAQUERA"

Para festejar, em 1914, o acabamento da confortável vivenda que mandára construir nesta localidade, o Sr. Augusto Carlos Baumann dera uma festa na vespera de São Pedro, á qual afluiram muitas familias da Capital.
No meio da alvoroçada alegria dos convivas, por occasião do fincamento do mastro todo enfeitado de flores e de laranja e encimado pela effigie do velho apostolo, algumas moças, dentre muitas, se destacaram pelo carinho com que ajudavam a socar a terra ao pé do mastro, para melhor firma-lo.
E como, nas nossas tradições brasileiras, as moças que ajudam solicitamente a erguer o mastro com as figuras dos santos, nas noites de S. João e S. Pedro, são tidas como casadoiras, não faltaram os gracejos dos convivas em que se apontava entre risos e protestos esta ou aquella senhorita como sendo a mais anciosa pelos “banhos de egreja”.
 

Saiba mais sobre a história de Itaquera

https://www.noticiasdeitaquera.com.br/noticias/

LOCALIZAÇÃO

A Subprefeitura de Itaquera é composta por quatro distritos: Cidade Líder com 15 bairros; Parque do Carmo, com 13, José Bonifácio com 19 e Itaquera com 28 bairros; juntos somam 75 bairros, com uma população superior a 620 mil habitantes. 'Itaquera' é um termo proveniente da língua tupi que significa 'pedra dura'. Entre a Praça da Sé e a rua flores do Piauí no centro de Itaquera a distancia é de 33 km e da Avenida Aricanduva início do bairro fica há 19 km de distancia. A subprefeitura abrange uma área de 55.32 km², localiza-se na porção oriental do Estado de São Paulo. A estrutura geológica da área é constituída de rochas muito antigas do tipo cristalino. A região é constituída por morros com altitudes que variam entre 700 e 900 metros de altitude.

ACESSO

Suas principais vias são: Avenida Jacu Pêssego/Nova Trabalhadores, Rua Augusto Carlos Baumann, Avenida dos Campanelas que leva até o bairro de Artur Alvim, e a Rua Virgínia Ferni que liga a Cohab até a radial leste, além das avenidas Radial Leste e Avenida Itaquera. O distrito também é atendido pela Linha 3 (vermelha) do Metrô de São Paulo e pelo Expresso Leste da CPTM. Dentro de seus limites passa a Avenida Jacu Pêssego, que liga o município de Guarulhos ao Grande ABC, até a cidade de Santos na porção setentrional. 

INVESTIMENTOS

A principal característica da região é a formação de núcleos comerciais nos diversos bairros de sua abrangência que na somatória abriga as principais redes do Brasil em todos os setores comerciais: alimentação, construção, vestuário, bancários e de conveniências Nesta logística incluem-se dois shoppings centers: Itaquera e Aricanduva, classificado como o maior da América Latina. Com equipamentos de saúde em todos os níveis de atendimento. Conta com o Hospital Municipal Waldomiro de Paula e o Hospital Santa Marcelina (equiparado ao Hospital das Clínicas), além dos serviços particulares, tanto hospitalar, clínico como laboratorial. Aqui encontramos o único polo industrial da cidade de São Paulo, reconhecido na esfera municipal e estadual, o que chancela a credibilidade para investimentos no setor. 

CARACTERISTICAS

Sendo impulsionado pela colônia nipônica no início do século passado, ainda carrega uma grande vocação agrícola, sustentada pelas chácaras que sobrevivem dentro do polo, que registra 90 anos no cultivo de flores, frutos, piscicultura e a pratica da pesca, retratada no Complexo do Aquarius, espaço de lazer dentro do polo e reúne milhares de visitantes nos finais de semana. Soma-se a esta influencia a tradicional Festa da Cerejeira em Flor, realizada anualmente, por ocasião da florada, que atrai milhares de pessoas ao Bosque das Cerejeiras no Parque do Carmo. Aqui podemos encontrar unidades da ETEC, uma FATEC, escolas profissionalizantes como a Dom Bosco, entre outras, ampla rede de ensino tanto municipal como estadual,universidades, sendo uma Unifesp. No bairro fica o Parque do Carmo, Parque Natural,Parque Raul Seixas, o Planetário do Parque do Carmo. Além do Sesc Itaquera.

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